Polícia Civil conclui inquérito de furto de energia em pousada na região do Lago do Manso
A Polícia Civil, através da Delegacia de Chapada dos Guimarães, finalizou o inquérito que investigou o furto de energia cometido pelo proprietário de uma pousada na área do Lago do Manso.
O suspeito será processado pelo crime de furto de energia, que pode resultar em uma pena de até quatro anos de prisão.
As investigações, realizadas pela equipe de policiais civis de Chapada, com a colaboração de técnicos da Energisa e peritos da Politec, revelaram que houve manipulação tanto no consumo de energia quanto na medição desse consumo pelo estabelecimento.
A pousada, que possuía várias construções, foi identificada com furto de energia em pelo menos cinco delas. De acordo com o laudo pericial, “foi constatado que apenas uma fase estava registrando o consumo de energia e que o medidor poderia ser ligado e desligado por meio de um fio preto. Quando o medidor estava desligado, não contabilizava o consumo de nenhuma das fases”.
Segundo o delegado de Chapada dos Guimarães, Eugenio Rudy Junior, o medidor estava localizado dentro da propriedade, e o acesso ao equipamento era controlado pelos funcionários da pousada.
“Uma fase passava pelo medidor de consumo de energia, enquanto a outra estava conectada diretamente ao disjuntor, sem passar pelo medidor. Qualquer pessoa com acesso ao medidor poderia manipular a leitura do consumo, e esse consumo só seria contabilizado em uma das fases da ligação bifásica. Se os equipamentos que operam em 127V estivessem todos ligados na fase que não registra o consumo, a medição apresentada seria inferior ao consumo real”, explicou o delegado.